00. Single Chapter

em quarta-feira, 10 de outubro de 2012 |

Bella’s POV:
Acabara de estacionar o carro à entrada da casa de Edward. Olhei para as janelas.
Suspirei, antes de encostar a cabeça ao assento do condutor. As palavras de Alice ainda martelavam na minha cabeça. Sono de beleza… Eu teria tido um, não fosse o maldito pesadelo que me assombrara durante a noite. Isso fazia-me persentir que ela me escomungaria mal visse as minhas olheiras. Não podia culpá-la. Ela, no entanto, também não podia culpar-me.
Saí do carro, parando mal vi a figura da minha futura cunhada no cimo das escadas que davam acesso à porta principal da casa dos Cullen. Ela aproximou-se.

Edward’s POV:
Tinha ordens restritas de Alice quanto a não me aproximar no quarto onde ela estaria a preparar Bella para o nosso grande momento. Tudo para não haver azar, por eu ver a noiva com o seu vestido, antes da hora prevista. Ela ainda queria que tudo fosse mais perfeito do que aquilo que já era.
Muitas vezes, quando ela estava distraída, pensava que podia esgueirar-me pela sua mente e tentar saber mais dos pormenores que ela, - por entre hinos de vários países e de várias línguas, - tentava a todo o custo ocultar de mim.
Sempre que eu começava, sequer, a pensar numa maneira de o fazer, um levemente cantado “Edward…?!” chegava-me pelos pensamentos e fazia-me desistir da ideia.

Bella’s POV:
Chegadas ao quarto, comecei por ouvir a primeira parte do sermão. Coisas como “O que disse eu acerca de fazeres uma pausa para um sono de beleza?” etc, etc, vinham fazer com que eu me sentisse ainda mais estupidamente inútil por nem sequer durante uma noite permitir que a minha cabeça funcionasse como devia ser.
Suspirei pela milionésima vez desde que as mágicas mãos de Alice tinham começado a tentar algo, a meu ver, impossível no seu todo como objectivo: Tornar-me o centro das atenções durante aquela festa. Era impossível ser-se o centro das atenções quando a família de Edward era composta por um monte de mulheres lindas. É verdade que a beleza que jogava a favor delas era fruto da sua condição mas isso era quase injusto, no que me dizia respeito.

Edward’s POV:
Enquanto ouvia Alice reclamar, da outra ponta da casa, ia tratando dos últimos pormenores, algo distraído pois tentava apanhar alguns lampejos do que ela via da Bella através dos seus olhos. Pelo que consegui captar, - apenas uma imagem algo desfocada, pois ela deu por minha conta e desviou logo os olhos de Bella e de qualquer superfície reflectora -, reparei que a minha futura mulher tinha um olhar cansado.
Estaria ela nervosa demais e não dormia devido a isso?
Seria caso para me preocupar? Bem, preocupado já eu estava.
Uma cotovelada de Emmett trouxe-me de volta dos meus devaneios.

Bella’s POV:
Vi Rosalie plantada à porta, antes de perguntar se poderia entrar. Oferecera-se para ajudar Alice a preparar-me. Uma Alice feliz acabara por nos abraçar e, antes que eu pudesse sequer reclamar, as mãos gélidas da loira haviam começado a passar pelos meus cabelos. A maquilhagem disposta por Alice no meu rosto parecia tornar-me mais velha do que eu realmente era. Mas não podia dizer que isto fosse a única coisa.
Quando Rosalie acabou de dar os últimos retoques com os ganchos e Alice terminou de inundar as minhas bochechas de blush, a figura de uma Renée emocionada entrou portas adentro. Não consegui não sorrir.

Edward’s POV:
Ao mesmo tempo que ia mantendo um olho no que estava a fazer, também ia mantendo um ouvido no lado Este da casa. Os meus futuros sogros já tinham chegado, o que queria dizer que Jasper já estava de regresso e poderia supervisionar os últimos detalhes que a sua eterna companheira me estava a fazer rever.
Assim que ele chegou, pousando uma mão no meu ombro, entreguei-lhe a minha lista de afazeres e fui em direcção ao meu quarto, para me começar a vestir.
Embora eu pudesse fazer com que aquele procedimento fosse fracamente mais rápido do que estava a ser, eu quis fazer tudo a uma velocidade normal, a uma velocidade mais… Humana. Assim pareceu-me mais justo para com Bella, que já estava fechada com as minhas irmãs há umas horas.
Ainda assim, no total, não demorei mais que vinte minutos a arranjar-me.

Bella’s POV:
Depois do cabelo e da maquilhagem, Alice foi buscar o vestido. Eu continuava a achá-lo demasiado exagerado, tal como os sapatos e tudo o resto. Escusado será dizer que o sinónimo dessa palavra para a minha mãe só quis dizer uma coisa: Ela delirou. Estou a falar a sério. Simplesmente, ela adorara a ideia de ver a menina dela toda arranjadinha e bonitinha, para variar.
Deixei que Rosalie e Alice me ajudassem a vestir, enquanto os meus pais nos davam alguma privacidade. O tempo de eu enfiar aquele vestido branco pela cabeça a baixo pareceu-me algo como umas quantas horas a fio. Não sabia exactamente há quanto tempo ali estávamos, mas calculei que fosse imenso.

Edward’s POV:
Andei o resto do tempo que faltava até à chegada dos convidados a passarinhar pelo meu quarto, perdido em lembranças.
A primeira vez que nos tínhamos visto. As primeiras palavras (depois das primeiras fugas pela minha parte). A primeira conversa a sério. Primeira vez que ela veio a minha casa.
Lembrava-me de tudo como se só tivesse sido ontem.
Bem, acho que este é o verdadeiro significado de ter memória eterna.

Bella’s POV:
Quando consegui finalmente que Alice parasse de me tratar como a sua boneca de porcelana, levantei-me. Fiz questão de fingir ouvir os conselhos que ela e Rosalie me teciam, antes de me ajudarem a aproximar da porta.

Edward’s POV:
Aproximava-se a hora. Suspirando fundo antes de sair do quarto, pensei para mim mesmo quando é que Bella me devolvera a humanidade. Desde quando eu ficava nervoso daquela maneira, pelo que quer que fosse?
Desci as escadas e dirigi-me para o pátio, cumprimentando uma série de convidados que já haviam chegado.
Não havia pensado nisso.
Quem fizera os convites fora Alice por isso eu não fazia a mínima de quem ela teria comvidado, mas claro que ia agir como se, de facto, tivesse sido eu a convidar perto da meia centena de pessoas que já ali estavam.

Bella’s POV:
Suspirei uma última vez antes de a porta do quarto se abrir. Ao lado de Alice e Rosalie, desci as escadas, encontrando o meu pai já à espera para me levar.
As minhas pernas tremiam. O coração batia cada vez mais depressa. A respiração estava farta, cansada, parecia querer abandonar-me a qualquer momento. E se Edward desistisse? E se, à última da hora, ele acordasse para descobrir que eu não era a mulher certa para passar a eternidade com ele? E se eu fosse só um erro na sua vida? E se…?
Foram as palavras do meu pai que cortaram o meu discurso mental. Pela janela, encarei a multidão que nos esperava, lá fora. Pedi-lhe apenas para não me deixar cair.

Edward’s POV:
Já no altar, fazia sorrisos educados às pessoas que acenavam. Reconheci muitas delas, claro, incluindo alguns clãs nossos amigos e mesmo alguns estudantes da escola onde eu e Bella andávamos. Alice pelo menos tivera o bom senso de convidar apenas os amigos mais próximo o que equivalia a uma grande evolução da sua parte.
Senti um nervoso miudinho de expectativa.
Bella não tinha gostado muito da ideia do casamento, para começar. Só esperava que ela não desistisse…

Bella’s POV:
E, então, as portas abriram-se.
Respirei fundo uma última vez, antes de abrir os olhos. O jardim estava cheio. Havia muito mais pessoas do que eu esperava. Numa tentativa de forçar as pernas a permanecerem direitas e hirtas, fixei apenas o altar. Lá estava ele.
Cravei os olhos na sua direcção, deixando apenas que nós existíssemos juntos naquele momento. Não consegui engolir em seco de novo, não consegui fazer nada. Apenas fixá-lo. Observar o seu sorriso, os seus olhos dourados, como ele era absolutamente perfeito no seu todo. Pensar que ele era só meu. Edward…

Edward’s POV:
Bella… Ela estava mais linda que nunca, apesar de visivelmente nervosa. O tempo que o percurso até ao altar demorou pareceu-me uma eternidade, apenas com um bónus. Sabia que o momento estava cada vez mais próximo a cada passo que ela dava.
A cada passo eu sorria mais.

Bella’s POV:
Quando me apoiei no seu braço, o mundo pareceu parar. O reboliço que existira abaixo dos meus pés todo o caminho ao longo daquela jornada dissipara-se como fumo pelo ar. Deixei que nos meus lábios se formasse um leve sorriso. Afinal, por muito que aquela ideia do casamento me parecesse excessiva, o que provinha dela era precisamente o meu maior desejo: Que pertencêssemos um ao outro, para sempre.

Edward’s POV:
O sorriso dela era ainda mais deslumbrante naquele momento. Para além de todas as outras fontes de luz presentes na sala, era ela que brilhava agora, era ela que iluminava toda a minha existência. Encurtando a distância que nos separava, fui tomar o braço dela, que estava entrelaçado firmemente no do pai. Certamente para um melhor equilíbrio. Alice parecia nunca contar com o equilíbrio dela.

Bella's POV:
O seu braço pegou no meu, sem que os nossos olhos se desencontrassem. Vi o seu sorriso alargar-se, ao segurar-me para que eu parasse de tremer. Em vão. As minhas pernas estavam bambas, mais dois passos sem que Edward estivesse por perto e eu ter-me-ia desequilibrado dos saltos altos.
Olhei nos seus olhos, antes de subirmos o altar, lado a lado.
Era agora...

Edward’s POV:
Respirei fundo quando chegamos ao saltar. Para mim, o pior já tinha passado. Tinha a certeza que Bella não viria tão longe só para dizer “não” em frente a todos. Ela viera. Era isso que me interessava. Durante todos os minutos e segundos, enquanto repetia o que o padre dizia, enquanto trocávamos as alianças e fazíamos as nossas promessas, os meus olhos não despregaram dos dela.
Porque só se eu pudesse olhar bem fundo nos olhos dela é que sentia que estava realmente vivo.

Bella’s POV:
Depois do “sim”, já não havia volta atrás. O que eu descobri foi que, ao contrário do que esperava, não tive qualquer pena de não poder fazê-lo. Saber-me unida a Edward até ao fim da eternidade era o que mais queria e não iria impedir-me de o fazer apenas com uma palavra. Não deixaria, nunca mais, que o meu medo de seguir as pisadas da minha mãe me fizesse deixar de lutar pela minha felicidade. Porque eu era diferente. Edward era diferente. Nós éramos diferentes. Porque não iria resultar connosco, afinal?

Edward’s POV:
O beijo que nos declarava oficialmente marido e mulher devia ter tido o sabor a vitória. Mas não teve. Teve, mais que tudo, um sabor a agradecimento, da minha parte. Ela podia não o saber, ou não o compreender na totalidade, mas estava, acima de tudo, a salvar o que restava - se é que ainda restava algo -, da minha humanidade. O que ela fazia por mim era infinitamente mais grandioso que qualquer acto, gesto, palavra ou acção que eu viesse a fazer por ela. Porque eu sabia que no princípio ela havia desgostado da ideia.
Mas, agora, o seu sorriso dizia-me exactamente o contrário.

Bella’s POV:
E, agora, eu não sabia catalogar o quão feliz me sentia. O quão bem sabia estar confinada a passar todo o tempo com ele, com o homem que sempre amara acima de qualquer outra coisa. O quão bem sabia ser “Mrs Cullen”. Pela primeira vez, sentia-me feliz ao poder ser conhecida dessa forma. Porque isso significava que, a partir deste momento, éramos um só.

Edward’s POV:
A recepção das felicitações dos convidados foi directa para a minha lista de melhores memórias dos últimos cem anos. Poder estar ali com ela, a apresentá-la e a ser apresentado a amigos e familiares… Não havia palavras para descrever o quanto aquilo significava para mim.
Se não fosse todo o meu medo de lhe quebrar os finos ossos, apertar-lhe-ia a mão, para ela perceber o quão entusiasmado eu estava. Se fosse humano provavelmente estaria de tez avermelhada e a tremer por todos os poros.
Exactamente como ela estava.

Bella’s POV:
Sentia-me demasiado nervosa para poder falar o suficiente. Ainda tremia tanto como desde que saíra do quarto onde Alice e Rosalie me haviam preparado para a cerimónia. Não me conseguia concentrar em algo coerente, em algo que me fizesse pensar em outra coisa que não eu e ele, juntos, para sempre.
Agora, eu seria exactamente como ele. Tal como me fora prometido. Era esse o meu maior sonho. E já faltava pouco para que este se realizasse.

Edward’s POV:
Acenava e sorria a todos os convidados que se aproximavam, incluindo o clã Denali. Senti que Bella se retraiu um pouco na presença de Kate, Eleazar e Carmen, mas especialmente de Tanya. Ela sabia que esta havia tido uma síndrome de romance por mim, no passado.
Assim que senti mais uma mente a juntar-se às que nos rodeavam consegui sorrir um pouco. Não era que a presença me agradasse, mas Bella iria ficar feliz. Seria mais um presente de casamento, mas seria certamente o seu favorito.
Levei-a devagar pela mão.

Bella’s POV:
Segui Edward até a um dos cantos mais escondidos do jardim da casa dos Cullen. A sua mão segurava a minha, o que eu acabava por secretamente agradecer, uma vez que os saltos não ajudavam em nada ao meu, já de si, pouco equilíbrio.
Andei devagar numa tentativa crucial de não cair redonda no chão, parando uns passos mais à frente quando Edward deu por terminado o nosso passeio. Olhei para a frente, acabando por perceber onde ele me queria levar quando Jacob se apresentou, parado bem à minha frente. Lancei-me para os seus braços, cheia de saudades.

Edward’s POV:
Sorri com a reacção dela. Já sabia que ela ia gostar de o ver. Agradecia-lhe por isso. Bella cumprira a sua parte do acordo e eu teria de cumprir a minha. Podia ser a última vez que Jacob a via como humana.
Inventando uma desculpa sobre Rosalie não me perdoar se eu perdesse uma volta oficial na pista, retirei-me de novo para o salão para lhes poder dar um pouco mais de privacidade.
Mas não deixei de manter um ouvido naquele canto da casa. Conhecia o despreendimento da minha (agora) mulher e conhecia o temperamento volátil do lobo.

Bella’s POV:
Dancei com Jacob quando este me puxou na sua direcção. Conseguia sorrir por tê-lo por perto. Sempre me havia sentido bem junto dele. Edward sabia disso o suficiente para confiar em mim quando nos deixara a sós, nos instantes seguintes.
Conversámos durante o pouco tempo que antecedeu a notícia da minha transformação. Jacob nunca ficava contente quando eu ateimava naquela decisão e, esse facto, não foi uma excepção naquela noite.
Quando ele foi embora, apenas me vi de novo sozinha, triste. Acima de tudo, apenas me vi perder o meu melhor amigo como iria, em breve, perder todas as restantes pessoas de quem mais gostava na vida. Mas tinha de me habituar a isso. Era essa a minha decisão.

Edward’s POV:
Assim que senti Jacob a ir-se embora, algo transtornado, voltei para ao pé da minha mulher, abraçando-a pela cintura para ela se sentir completa. Sabia bem o quanto lhe custava quando Jacob se portava daquela maneira. Se ela me deixasse, ia atrás dele até lhe dar um pontapé naquele saco de pulgas, como cão mau que ele era.
Mas ela nunca me ia deixar fazer isso.
E ainda bem.
Beijei-a com todo o carinho e cuidado para a tentar distrair.

Bella’s POV:
Quando os lábios de Edward encontraram os meus… Senti paz. Acima de tudo, de qualquer coisa, a sua tentativa de me fazer um pouco mais feliz surtia efeito, dava os seus frutos quando o meio sorriso se abria nos meus lábios. Com ela, conseguia que as lágrimas saíssem dos meus olhos sem estarem à vista de qualquer pessoa, sem que nenhum outro ser ver o quão magoada ou ferida por dentro eu podia estar naquele instante. E essa sensação de conforto… Era quase mágica para mim.
Poder esconder a cara no seu peito e chorar ali durante alguns minutos ajudava-me a habituar à ideia de que eu teria de prescindir de algumas das coisas mais importantes para mim, quando me tornasse numa vampira. A amizade de Jacob era uma delas. Não por minha escolha, mas pela dele. E eu não podia culpá-lo por isso. Acima de qualquer outra coisa, ele tinha o direito de se proteger a ele mesmo. Ele merecia poder proteger-se do sofrimento que eu lhe causava. Era extremamente válido que ele o quisesse.

Edward’s POV:
Beijei-lhe muito o rosto, a testa e os lábios enquanto esperava que ela se acalmasse. Demorou, mas finalmente o seu coração deixou de bater tão acelerado e tão apertado. Ela conseguira relaxar.
Fui sempre dançando ao de leve, dentro de um quadrado pequenino, com ela. Enquanto falávamos da nossa lua-de-mel. Ela não fazia ideia das coisas que eu tinha planeado e eu ia ter de agradecer a Alice por ela ter conseguido ficar de bico fechado, daquela vez.

Bella’s POV:
Pensava nas surpresas que ele me preparara para aquela noite. Ainda não sabia para onde íamos, ele recusara-se a dizer-mo. Mas, mesmo assim, eu sentia que aquela surpresa me deixaria feliz. Que me faria bem e, acima de qualquer coisa, acalmaria os seus medos por inteiro.
Depois da última dança, subimos para os quartos para trocarmos de roupa. Não demorou muito até que nos voltássemos a encontrar, cá fora, dando as mãos para enfrentar juntos a multidão.

Edward’s POV:
As minhas despedidas foram breves. Dentro de pouco tempo estaríamos de volta, de qualquer das maneiras. Mas as despedidas de Bella eram cruciais, principalmente as que diziam respeito à família. Deixei-a demorar o tempo necessário, e ela, passado pouco tempo, juntou-se de novo a mim.
De mão dada, saímos para a frente da casa, onde os convidados cumpriram a tradição e os noivos foram brindados com um punhado de arroz. Sentia os mais certeiros vindos da minha família, e fiz uma nota mental de vingança a Emmett.
Abri a porta do carro a Bella.

Bella’s POV:
Deitei um último olhar aos meus pais, antes de entrar no carro com Edward. Um leve vestígio de lágrimas era ainda visível no meu rosto, sensível ao meu peito apertado.
Já não podia voltar atrás.
Agora, via aquela que seria a minha futura casa ficar para trás. Já conseguia sentir saudades. Mas não seria isso a deter-me. Fizera a mim mesma a promessa de que seria na lua-de-mel que Edward me transformaria e não iria deixar que esta fosse, de todo, quebrada por qualquer tipo de circunstância. Nada nem ninguém me iria afastar do meu maior objectivo: Ser exactamente a mulher perfeita que Edward merecia que eu fosse.
Dando-lhe a mão, descobri que, ao contrário do que era normal, naquela noite a sua pele se encontrava à temperatura da minha. Talvez fosse pela felicidade que ele trazia no peito, ou pelo seu sorriso mais do que visível. Talvez fosse pela simples viagem que ambos faríamos em direcção à maior surpresa que ele já tivera oportunidade de me preparar na vida. Talvez fosse apenas eu que o sentisse. Mas isso nem sequer interessava.
Naquele instante, eu queria, apenas, ter a certeza de uma coisa: Edward e eu pertencíamos um ao outro, para sempre. E a nossa eternidade juntos seria apenas o começo de tudo. Agora e para sempre.

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Leu? Gostou? Comente e me ajude a ter ânimo para continuar!

Leu? Não gostou? Porquê? Explique o seu ponto de vista!

:D

Ahhhh e deixe o seu nome :) Não esqueça :)