Chapter Six

em quinta-feira, 11 de outubro de 2012 |
Boa Companhia

– Ei, Bella!

Olhei para trás quando ouvi a voz dele. Não consegui evitar sorrir.

– Olá...

– Olá. Aa... Queres... Queres boleia para casa?

Esperem. Pausa! Ele estava a convidar-me? A mim?

– Não é preciso, eu... Não quero dar trabalho...

Ele sorriu também.

– Não dás trabalho, aa... Fica a caminho.

Olhei-o, confusa.

– Tu sabes onde eu moro?

– Sei - confessou ele - Bem perto de onde eu moro. Na verdade, somos vizinhos.

Fiz uma review à minha memória (que estava longe de ser equivalente à de um elefante em termos de grau de superioridade ou/e igualdade... Nem sei de onde nem por que raio me veio esta comparação...) e dei com um tópico que estava estampado à minha frente desde que havia conversado com Angela sobre Edward e os irmãos. Um deles era o Emmett, outra a Rosalie, nome que podia facilmente abreviar-se para Rose. Os mesmos nomes que eu ouvira naquela manhã.
Calma! Calma! Deixem-me ver se estou a acompanhar esta história toda como deve ser! Eu e o Edward... Vizinhos... Oh-Meu-Deus!

– Porque... Porque não me disseste?

– Não... Não sur...giu a oportunidade, Bella. Desculpa.

– Não, não tem mal, eu só...

Mas eu estou a dizer coisa com coisa? É claro que tem mal!
Não, não tem, ele é um querido, não iria fazer de propósito.
Mas escusava de me esconder isso, ou não?


(Bolas, será que os meus dois inconscientes são capazes de se calar para eu poder pensar um bocado?
...
Muito obrigado. Agradecida aos dois)

– Então... Vens comigo?

– Sim... Sim, vou...

Oh-Meu-Deus! Além de vizinha dele, ele quer levar-me de boleia para casa! Que fofo!
Sinto-me tão corada que nem tenho coragem de olhar para ele quando chegamos ao pé do carro. Sei que ele me sorri mas... Não sei o que me está a dar agora... Acorda, Bella!

– Estás bem?

– Eu... Sim, claro que sim...

E voltamos a encarar-nos. Meu Deus, vou morrer! Morri! Literalmente! (Vá, já chega, pareço uma pré-adolescente desesperada por um namorado, caramba!)

– Só... Acho que não vou ser lá muito boa companhia para ti.

O sorriso dele mostrava-se incrédulo mas sempre com a mesma ternura.

– Bella... Tu és a melhor companhia que eu posso ter.

Ai, meu Deus, lá estou eu a corar até à ponta dos cabelos! Não me faças isso, Edward, por favor!

– Achas?

– Acho. Claro que acho.

A voz dele estava mais baixa do que o habitual mas isso devia ser porque estavamos tão perto um do outro que eu lhe conseguia sentir o hálito a menta. Lutei contra o impulso de fechar os olhos devido à nossa proximidade. E ainda bem que o fiz.

– Então, mano, arranjaste companhia para hoje à noite?

Senti o corpo dele afastar-se do meu. Corei ainda mais, cheia de vergonha. Que lindo, ser apanhada assim com o Edward por uma das irmãs dele! Muito subtil, Bella!

– Alice... Vai dar uma volta, está bem?

– Eu ia, mas foste tu que trouxeste o carro hoje e além disso... Só estou a tentar que desencalhes de uma vez.

– Uff... És definitivamente demasiado pequena para ser tão irritante, seu duende de língua comprida.

– Se não fosse o duende, a tua vida era uma chatice - Vi-a voltar-se para mim - Olá, Bella.

Ao que parecia, eu era, decididamente, mais popular naquela escola do que ambicionava. Isto estava a tornar-se demasiado preocupante. Onde estava o anonimato, hoje em dia?

– Antes que o Edward se esbarre na primeira curva, eu trato do teu convite. Queres jantar lá em casa, hoje à noite?

O QUÊÊÊ??????!!!!!!!!

– Aa...

– Alice... Obrigadinha... - disse Edward num tom sarcástico.

– De nada, maninho. Sempre disponível. Então, vens?

Não sei se Alice se apercebera, mas não deixara Edward nada contente com a situação. Tudo bem, eu percebo, afinal de contas nem nos conheciamos como deve ser nem nada mas... Sei lá, eu não me importava de tentar, pelo menos. Mas se ele não queria... Eu não iria obrigar.

– É... Melhor não, Alice. Obrigada mas... Não quero incomodar.

– Mas... Mas Bella não é isso, tu não incomodas... - Foi Edward quem respondeu. Parecia meio incrédulo por eu ter dito aquilo. Apesar de eu não perceber a razão dele.

Os olhos de Alice tombaram da direcção dele para a minha. Ela sorriu.

– Está decidido, então. Às nove em nossa casa.

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