Chapter Thirty

em quinta-feira, 11 de outubro de 2012 |
Decisão (por Jacob Black)

Há dias que pensava nisto. Dias e dias, horas e minutos que eu tinha perdido já à conta de um assunto que toda a gente à minha volta me dizia que estava mais que morto e enterrado, sete palmos abaixo do chão. Na minha cabeça, as imagens iam mudando. Os filmes rodavam a uma velocidade impressionante, mesmo para alguém como eu.
A opinião do meu pai, de Sam, de Paul e de Jared, Embry e Quil era unânime: Eu não iria mudar nada se saísse daqui para ir à procura dela. Pois bem... Não era à toa que me diziam que, desde miúdo, era um "teimoso cabeça dura". Mesmo assim eu iria tentar que ela voltasse para mim, nem que tivesse de correr meio mundo para a procurar.
Saber o local que os pais de Bella haviam escolhido para a sua nova habitação foi a parte mais fácil. Charlie tinha dito ao meu pai antes de irem e eu conseguira que ele me deixasse escapar essa parte. Na verdade, era claramente óbvio que Charlie e Renée escolhessem Forks como o sítio ideal, uma vez que, desde sempre, todos os anos ali haviam passado algum tempo de férias, no Natal. Segundo Charlie, inclusivé, aquele era o lar perfeito, embora eu não percebesse bem o que Bella e Renée viam num sítio como aquele, desprovido de qualquer tipo de calor. Forks devia ter mais de 10 graus positivos quantas vezes por ano? Umas duas?
Ora bem, apesar do frio, apesar da neve, apesar de eu não fazer ideia em que lugar específico de Forks começar a procurar (embora seja um lugar pequeno) as minhas malas estavam já em cima da cama para eu as poder começar a fazer e a minha decisão estava mais do que tomada. E embora me quisessem todos fazer mudar de opinião, eu nunca iria fazê-lo. Bella ainda era a minha menina, a minha pequenina. E isso nunca iria mudar. Nem por nada e nem por ninguém. E eu tinha a certeza absoluta que ela ainda não me tinha esquecido. Um amor como o nosso não se esquecia, assim, do pé para a mão. Eu sabia o quanto a tinha magoado, mas tinha a certeza que Bella me perdoaria. Ela tinha um coração suficientemente grande para o fazer. Antes de mais nada, éramos amigos, e ela não poderia ter esquecido isso. E apesar das palavras de Paul, muitas vezes, não me saírem da cabeça "és um idiota, Jake, ela já arranjou outro!", eu nunca iria acreditar nisso. O erro fora meu, mas ela iria compreender e iria querer voltar comigo e depois voltaria tudo ao normal, como era antes, entre nós os dois. Eu ainda acreditava nisso.
Depois do jantar daquela noite, as coisas estavam mais do que prontas. Após uma bela noite de sono, eu iria ao encontro daquela que pertencera, acima de tudo, ao meu passado, que ainda pertencia ao meu presente e que pertenceria para sempre ao meu futuro: Isabella Marie Swan.

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