Chapter Twenty-Nine

em quinta-feira, 11 de outubro de 2012 |
Momento Mais Que Perfeito

Os primeiros raios de sol foram suficientes para me fazer despertar da noite mais maravilhosa que já tivera em toda a minha vida...
Vi-me deitada ainda na mesma relva fresca, tendo apenas uma manta a cobrir-me e sentindo os braços fortes de Edward ao redor do meu corpo. Ele ainda dormia.
Suspirei, antes de voltar a fechar os olhos. Não me mexia, com medo de descobrir que era só um sonho e que eu poderia estar prestes a acordar para a dura realidade. Uma dura realidade sem Edward e sozinha. Prendi mais os braços dele à minha cintura, entrelacei os dedos nos dele, sentindo a suavidade sempre acrescida das suas mãos. As loucuras que aquelas mesmas mãos me haviam feito durante a noite... Oh meu Deus! Morria, só de pensar nisso.
Tentei virar-me para ele, tencionado abraçá-lo, de seguida. O braço dele prendia o meu tronco e insistia em não me permitir a fazê-lo. Só percebi que Edward já tinha acordado quando senti os seus lábios percorrerem o meu pescoço, causando-me uma enorme sensação de arrepios.

– Hum... Bom dia...

Nem consegui responder, limitando-me a morder o lábio inferior e suspirar de novo.

– Gostaste? - ouvi-o perguntar ao meu ouvido. Sorri com o tom daquela voz sedutora dele tão perto da minha orelha, antes de a boca ma beijar por inteiro.

– Mm... Tão bom...

Não consegui terminar com aquilo depois de sentir o corpo dele sobrepôr-se ao meu, novamente. Continuava tão bom como na noite anterior, totalmente dentro de mim, a fazer-me gemer baixinho por mais. As minhas mãos iam-lhe subindo pelos cabelos, puxavam-nos com força, descendo depois pelas costas dele para as arranharem, enquanto eu me sentia a perder o controlo. À medida que a sensação aumentava, a minha vontade de gritar acrescia no mesmo ritmo. Nem parecia que me tinha dado um ataque de dores terrível, quando fizera isto pela primeira vez, na noite anterior. E Edward fazia tudo tão bem que era inevitável querer que ele continuasse a tomar-me.
Voltei a suspirar quando ele me aninhou, simplesmente, nos seus braços. Não dissemos nada um ao outro durante um bom tempo, sentindo apenas as nossas respirações alteradas pelo efeito do clímax. Com o beijo que Edward me deu na testa, voltei a fechar os olhos. Só o facto de respirar me fazia ficar estafada...

– Nós somos... Loucos... - consegui dizer, em voz baixa. Edward sorriu, ainda aconchegando-me no seu peito nú.

– Porquê?

– Porque... Fizémos isto aqui... À vista de qualquer pessoa...

Senti o corpo dele inclinar-se sobre o meu, de novo. Ele sorria.

– E podemos continuar a fazer, se quiseres.

Enrolei as minhas pernas à cintura dele para sentir melhor aquele volume que me descobria por dentro. Eu podia enlouquecer nos braços de Edward o resto do dia, o resto do mês, do ano, o resto da vida, que nem assim me importaria. Enquanto continuávamos juntos, assim, sentia que nem o meu pai, nem o Jake, nem quem quer que fosse, venceria uma batalha em que o objectivo fosse separar-nos. O meu objectivo era muito mais forte que o deles: Eu amava Edward. E esta magia que nos tornava um só não iria acabar nunca. Simplesmente se renovaria, tempo a tempo.

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