Chapter One

em sábado, 13 de outubro de 2012 | 2 comentários:
Era mais um Verão perdido em casa dos Dursley's, e, fechado dia e noite no seu minúsculo quarto, Harry Potter sentia-se muito só. Mas, vendo bem o ponto de vista da coisa, nem tudo era mau: tinha todas as coisas da escola de magia Hogwarts no quarto, Hedwig não estava fechada na gaiola e... estava cheio de fome, sendo o último aspecto considerado negativo. Realmente, desde que os tios haviam descoberto que o padrinho de Harry, Sirius Black, era um perigoso assassino, que fugira da prisão de alta segurança, e era ainda procurado pelo Ministério da Magia e pelos guardas de Azkaban, os Dementors, a sua vida em Privet Drive melhorara bastante.
- Que seca! - exclamou ele, numa tarde de quarta-feira, enquanto andava às voltas pelo quarto - se pelo menos tivesse notícias do Ron e da Hermione.
Ronald (Ron, como gosta de ser tratado) Weasley e Hermione Granger eram os seus melhores amigos em Hogwarts. Harry tentava imaginar onde estariam eles naquele momento, no que estariam a pensar; se teriam saudades dele ou da escola. Andavam os três juntos em Hogwarts desde os 11 anos (altura em que descobriu que era um feiticeiro, e em que a sua vida deu uma grande volta). Como mago menor de idade, Harry não podia fazer magia fora da escola e só isso o impedia de transfigurar os Dursley's em sapos e sair de Privet Drive, onde passara a maior parte da sua vida, depois do assassinato dos seus pais. Hogwarts era, para ele, o seu verdadeiro lar, pois só lá conseguia conviver com as pessoas que gostava, e era o único sítio onde era feliz, tirando o único ano que vivera com os pais, mas de nada se lembrava. Já lá iam dois meses desde que deixara o castelo e já sentia saudades do Quidditch, o desporto mais famoso do mundo dos feiticeiros, que ele e todos os que a ele pertenciam, adoravam, dos seus amigos, dos professores (excepto, de certeza de Snape, da disciplina de Poções e da Trelawney, de Artes Divinatórias, que desenvolvera o desagradável hábito de lhe prever a morte, aula sim, aula sim), e de toda a felicidade que se apoderava dele quando lá estava.
A voz estridente e esganiçada da tia Petúnia, chamando-o para jantar, trouxe Harry ao mundo real: o mundo dos muggles mais muggles que ele já conhecera em toda a sua curta vida. Saiu do quarto, ainda mergulhado nos seus pensamentos, quando o primo Dudley, que corria pelo corredor (um facto extraordinário devido ao seu peso e largura), esbarrou-se contra ele. Dudley, que em comparação com o primo, que era magríssimo, tinha quase o dobro do tamanho e era, pelo menos, cinco vezes mais largo, era, para Harry, um autêntico armário.
- Vê lá por onde andas - resmungou Dudley.
- Olha qu' eu sabia que eras gordo, só não sabia que eras tanto - respondeu Harry.
O primo empurrou-o e ele caiu no chão, em cima do braço direito. Dudley riu-se, abanou a cabeça e desceu as escadas, respondendo ao chamamento da mãe. Harry levantou-se, agarrado ao braço, resmungando enquanto descia as escadas, a triste sina que tinha de se magoar sempre no braço direito, vindo-lhe à cabeça e também à boca o sabor do amargo remédio Skele-Gro, que lhe fora gentilmente recomendado por Madame Pompfrey, a enfermeira-chefe da escola, quando fora forçado a tomá-lo uma vez, no seu segundo ano, para que os seus ossos do braço lhe voltassem a crescer de novo, tudo isto devido a Dobby, o elfo doméstico, que só lhe queria salvar a vida, e à incompetência do professor de Defesa Contra as Artes das Trevas, Gilderoy Lockhart. Levantou-se-lhe a moral e desceu calmamente o resto das escadas. Entrou na sala de estar, onde estava o tio Vernon, sozinho, sentado no sofá, com a cara tapada pelo jornal que baixou quando deu pela presença do sobrinho.
- Estás atrasado - gritou a Harry - , se voltares a fazer isto, ficas sem comer.
- Sim, eu sei - respondeu Harry, tentando ser amável - , mas, se não se importa, vamos comer, porque o meu estômago já aperta de tanta fome que tenho, por comer comida de coelho. Eu não sou vegetariano!
Dirigiram-se à cozinha. A tia Petúnia já tinha posto a mesa, e o Dudley já estava sentado à espera da refeição em que a única coisa que não era verde, era o arroz. O tio Vernon sentou-se e Harry fez o mesmo. Finalmente, a tia Petúnia trouxe o jantar para a mesa e serviu a todos, excepto Harry que, quando ela pousou a colher do arroz na travessa, pegou nela zangado.
- Muito obrigado! - agradeceu falsamente, tirando um pouco de comida e pondo, no fim, a colher no lugar.
O jantar decorria em silêncio e Harry até se encontrava bastante contente (nem ele sabia porquê), quando o tio falou com ele.
- Ah, pois. É VERDADE! - exclamou ele tão alto, fazendo todos dar um salto. Harry levantou os olhos lentamente, com um ar de quem se prepara para enfrentar a pior notícia da sua vida - A Marge chega amanhã, por isso, vamos já impor algumas regras.
- A tia Marge vem para cá? - perguntou Harry desiludido - Amanhã?
- Sim, e vais cumprir as minhas regras ou... - o tio apontou para a porta da rua, como se fosse o pior destino de Harry, sem saber que era mesmo isso que ele queria.
- Sim, estou a ver! - murmurou Harry.
- Primeiro... falas respeitosamente com ela...
- Sim, pois, como se ela fizesse isso comigo - reclamou Harry.
- É preciso andar com uma tabuleta a dizer "NÃO INTERROMPAS QUANDO ESTOU A FALAR CONTIGO"? - bufou o tio furioso.
- Não, porque em primeiro, não gosto que me mandem calar; e segundo, a mensagem é demasiado grande, mesmo para as suas dimensões - exclamou Harry, com a voz a subir de tom.
- Baixa a voz antes que tenha de ser eu a fazê-lo! - ameaçou o tio.
- Que medo! Até 'tou a tremer - ironizou Harry - acabe lá o mandato qu' eu tenho mais que fazer!
- Evita sempre que possível, cruzares-te ou falares com ela...
- Com o maior prazer - respondeu Harry - menos uma para me chatear. Mais alguma coisa?
- Terceira e última...
- Uah! Que sono! - bocejou Harry.
- Nada de referências à tua anormalidade debaixo do meu tecto, ouviste? Esclarecidos?
- Ouvi, não sou surdo! Esclarecidíssimos! - respondeu Harry fazendo que sim com a cabeça, lembrando-se de como insuflara a tia Marge, à três Verões, quando perdera o controlo enquanto ela dizia mal dos seus pais. Subiu para o quarto, a rir com essa recordação. - Será que não vou ter sossego este Verão? - perguntou, olhando para a maçaneta da porta do seu quarto, como se residissem ali todos os seus problemas, o que era verdade, e ao mesmo tempo onde guardava toda a sua felicidade. Abriu a porta. Como que em resposta à sua pergunta, viu que se passava algo de estranho. Fechou a porta, enquanto observava a pequena bola de penas que esvoaçava à volta do quarto, enquanto a coruja-das-neves de Harry, Hedwig, dava estalidos com o bico, sinal incontestável de aborrecimento. A causa de tanta agitação, só parou na barriga de Harry, onde veio parar mal o viu. Era Pig, a coruja minúscula de Ron, que mal Harry lhe tirou o correio, deu um pio de excitação, elevou-se no ar, arrancou a toda a velocidade indo esborrachar-se na parede, perante o ar confuso de Hedwig.
- Patética como sempre! - riu Harry - se te estás a querer parecer com a Errol, devo dar-te os parabéns! - apanhou Pig do chão, onde jazia inanimada e pô-la ao pé de Hedwig, que soltou um pio de indignação - uma actuação brilhante, tens futuro, miúda! O que vale é que isto é tudo um mal de família..., se o Ron me ouve... sou um homem morto!
Abriu a carta do amigo, esperando que fossem boas notícias, e que lhe trouxessem alguma alegria (pois ela esvaziara-se depois da notícia da vinda da tia Marge), o que, quando se tratava dos Weasley's, a boa disposição era um forte, principalmente, com os endiabrados gémeos Fred e George, que a única coisa que faziam era arranjar sarilhos.

"Amigão,
Espero que estejas bem, que esteja tudo na maior por aí, e que os teus "queridos" (já sabes, mete um "piu" nesta parte) tios não te estejam a chatear (lá muito) a cabeça..."

- Não que ideia. Eles? Alguma vez? Oh, Ron - refilou Harry.

"... Como sabes, espero eu, consegui convencer a minha quer... ou melhor, conseguimos (o Fred, o George e a Ginny também entraram nisto) convencer a minha querida, (graxa), mãe (só nós, porque se fôssemos a contar com  o nosso adorado Percy, já estávamos mortos e enterrados à muito, muito tempo) onde ia?... ah, sim... convencer a minha mãe a deixar-te vir para cá passar o resto das férias. Custou um bocado (especialmente aos dois pategos dos meus irmãos), mas lá foi e... por tua causa, eles é que se lixaram, ou melhor, descascam as batatas a partir de hoje, porque... confuso? Então, vai com calma, que o melhor está para vir. DUAS, sim DUAS semanas inteirinhas de tarefas domésticas, coitados... antes eles que eu! Por isso, meu caro Potter, se vires por aqui o Fredy com o avental da Ginny (que por acaso, é cor-de-rosa - é que a minha pequena irmã já aderiu ao clube do Lockhart, já sabes como é; são os sintomas naturais da mais recente doença, a cor-de-rosó-fobia, topas?) posto, o Georginy de espanador na mão direita e esfregona na esquerda ou qualquer coisa desse género, d' um tipo assim, não te admires! Aconselho-te a trazer comida de casa, pois a Ginny resolveu armar-se em cozinha, mas, ela não tem futuro na profissão, se queres saber!
Bem, eu escrevi à Hermione (a pedido da Ginny, claro)..."

- Pois, a pedido da Ginny, 'tá, agora desculpa-te! - gozou Harry.

"... para lhe perguntar, ou melhor, para lhe pedir para vir também, e, como sempre, ainda 'tou à espera da resposta (eu sou é um despejado).
Vamos buscar-te quinta-feira, esta semana, quer os teus queridos tios queiram ou não! Fica à nossa espera, para aí às 4..., não, 5 horas da tarde, q' eu não sou nenhum galo para me levantar quando o sol nasce.
Até lá um abraço meu, Ron, o próprio, e prepara o estômago qu' a Ginny cozinha bem... mal!
Ron
 

P.S.1.: É para teres a LAREIRA ACESA, ok?
P.S.2.: Fomos só eu e a Ginny que convencemos a minha mãe, por isso é que escrevi este Ps sem os parvos dos meus irmãos estarem ao pé de mim. Mas... eles é que se lixaram na mesma, ah! Fui!!!"

- Se isto não são boas notícias, vou ali e já venho... mas não me apetece andar agora! - disse Harry deitando-se na cama - quinta é amanhã e, se a tia Marge, só chegar depois das cinco da tarde, é possível que o 'je aqui presente nem tenha de levar com ela. Fixe!!!
Saiu então do quarto e foi até à sala, onde o tio Vernon estava a ver televisão na companhia de Dudley, que comia qualquer coisa que tinha um cheiro a queijo suíço, e a tia Petúnia estava à janela, a ouvir a conversa dos vizinhos. Quando Harry chegou, o tio preparou-se para sair da sala, mas o sobrinho deteve-o.
- O que é que tu queres? - perguntou-lhe o tio com ar ameaçador.
- O Ron, um dos meus AMIGOS de HOGWARTS - Harry fez questão de sublinhar as palavras "amigos" e "Hogwarts", num tom de desafio - escreveu-me a pedir para me vir buscar amanhã. E eu vou...
- Mas quem é que te deu autoridade para decidir o que vais ou não fazer? Quem julgas que és? - argumentou o tio.
- ...escrever ao meu padrinho, caso não seja possível ir por motivos mais críticos, como... - simulou Harry.
- Quê? - A habitual cor vermelha-arroxeada da cara do tio, dava lugar a um branco-esverdeado, cor de papas-de-aveia fora do prazo.
- ... o facto do meu tio Vernon Dursley não o permitir - concluiu Harry.
- Tu... não o farias... não lhe escreverias - gaguejou o tio.
- Tenho pergaminho suficiente e vontade não me falta - ameaçou Harry.
- Está bem, podes ir ter com o anormal do teu amigo - replicou o tio Vernon.
- Aleluia! Não custou muito? Pois não - Harry desatou a correr em direcção às escadas, controlando-se para não dar dois saltos no ar. Mas voltou para trás, decidido a responder ao tio pelo que tinha chamado a Ron, pois tinha a certeza que, mesmo Hermione não teria ficado calada - Oh, psst. Já me esquecia... o único anormal que vejo é você!
Agora sim, subiu finalmente para o quarto. Tudo acontecera muito rapidamente. Num minuto, ia ter de aturar quatro Dursley's numa casa só. Agora ia para A Toca, ia voltar a ver Hermione, Ron e toda a sua família de quem todos gostava. Harry não conseguia descrever o que sentia naquele momento. Era como se um balão de esperança tivesse aparecido no seu interior, com uma perspectiva nova e brilhante de umas férias normais, com as pessoas com que mais se importava.
Riscou no calendário o dia 30 de Julho desse ano. No dia seguinte, fazia quinze anos e ia voltar ao mundo a que pertencia: o mundo da Magia.

Harry Potter And The Pass Portal

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Título Original: Harry Potter And The Pass Portal
Título Traduzido: Harry Potter E O Portal Do Passado
Parceria: Cláudia Cavacas
Design (Capa): Mari Scotti - Damas Do Photoshop
Design (Banner): Sylvia - Damas Do Photoshop
Sinopse: Sylvia - Damas Do Photoshop
Categoria: Harry Potter
Personagens Principais: Harry Potter, Ronald Weasley, Hermione Granger
Género: Aventura, Comédia, Romance
Rank: Livre
Estado: Em Andamento
Cronologia: 05 Outubro, 2006 - Presente

Sinopse: Durante mais um medonho e horrível Verão, Harry tenta saber notícias de Voldemort, agora que o poderoso Senhor das Trevas regressou. Entretanto, mais um ano começa em Hogwarts. Um ano que será tão difícil como todos os outros já passados: Cartas anónimas, sem qualquer destinatário chegam aos alunos da equipa dos Gryffindor, dizendo que Aquele Cujo Nome Não Deve Ser Pronunciado voltou ao poder. Mais uma vez, terão de ser Harry e os dois amigos, Ron e Hermione a desvendar este mistério. Entre um Natal excelente e uma Páscoa fenomenal, os três mais valentes feiticeiros acabam por descobrir que terão de alterar um passado sombrio, que mudará radicalmente a vida deles e de todos os que estão presentemente à sua volta.
O quinto ano em Hogwarts é recheado de emoção, vitórias, mistérios e NPF's. Enquanto o Ministério da Magia continua a não acreditar que Lord Voldemort regressou e está cada vez mais perto de alcançar o poder que tão ardentemente deseja, este e os seus devoradores da morte estão cada vez mais próximos do que querem.
Mistério, magia e coragem, são os requisitos desta aventura que encaixa mais uma peça no assombroso passado do jovem aprendiz de feiticeiro e o encaminham directamente para uma batalha final e decisiva, com aquele a quem jurou vingança. Quem sobreviverá?


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ÍNDICE

01. Chapter One
02. Em Breve...

Chapter Thirty-Two

em quinta-feira, 11 de outubro de 2012 | Nenhum comentário:
Reflexões

Entrei em casa, silenciosamente. A TV estava acesa e ouvia-se o som do ressonar do meu pai a abafá-la por completo. A minha mãe devia estar na cozinha porque eu conseguia ouvir o barulho da água que ela deveria estar a usar para passar a loiça, a correr. Não fui ter, nem com um, nem com o outro. Não me apetecia falar com ninguém. Sabia que a minha mãe estava do meu lado, que o meu pai não podia nem ouvir falar do Edward e que ambos só queriam o melhor para mim. Mas, sinceramente, não me interessava a opinião de nenhum deles. Embora eu os adorasse mais do que tudo.
Subi para o meu quarto. Não queria ver ninguém. Só queria pensar nas coisas que tinham acontecido entre Edward e eu. Em como tudo tinha sido mais do que maravilhoso. Em como nos amávamos. Em como ele me fazia feliz. Depois de pousar as coisas e de tomar um banho demorado de água quente, voltei à manta roxa que era o meu quarto e deitei-me na cama, com o meu diário na mão. Há dias que não lhe dirigia a palavra.

"As coisas mudaram muito, durante este tempo. Foi tudo tão repentino, os acontecimentos bombardearam-me de tal forma e com tal intensidade, que nem sei sequer por onde começar a retratá-los. Também não sei como os referir. Tenho medo de não saber fazê-lo, uma vez que eles são tão importantes e tão cheios de emoção, que chegam a faltar-me as palavras para os descrever correctamente.
Hoje, posso dizer que sou, de novo, uma pessoa feliz. Edward encarregou-se de arrebatar o meu coração e, apesar de ter decidido não mo devolver por tempo ilimitado, tenho apenas a dizer que me sinto bastante contente por isso. O meu maior sonho desde que vim para este lugar foi totalmente realizado e nem sequer penso em querer devolvê-lo. Não devolvo os meus desejos, por mais que as estrelas cadentes às quais os pedi, voltem para trás para me tentar. Esses desejos são e serão sempre os meus e eu sou e serei sempre responsável por eles.
Hoje, nem tenho palavras para expressar a minha felicidade."

Acabei por pousar a caneta. Na verdade, não tinha mesmo palavras para descrever o que estava a sentir e mais letras estampadas naquelas linhas só iriam soar repetição. O que mais poderia eu dizer sem ser que amo Edward mais do que tudo no mundo? Que o meu maior sonho é poder ficar com ele para o resto da minha vida? Que estou disposta a tudo para que ele me queira para partilhar com ele, todos os dias, a partir deste? Não haviam mais palavras, de facto. Nem eu iria dizê-las. Cabia a cada pessoa que me conhecia a mim, que o conhecia a ele, deduzir a nossa ligação pelos sinais que nós lhes transmitíamos. Os meus pais podiam não entender podiam querer mudar aquilo que sinto e o que sou perto de Edward. Mas eu nunca o permitiria. Nem a eles e nem a mais ninguém. Porque eu pertencia a ele. A minha alma era dele, o meu coração era dele. E, nunca, mais nenhum homem à minha volta, o faria bater tão acelerado e de tanta paixão como ele o fazia.
Levei o bico da caneta à última linha daquela página. Apenas duas palavras me saíram e apenas essas duas escrevi.

"Amo-te, Edward."