Chapter Ten

em quinta-feira, 11 de outubro de 2012 |
Consciência Pesada - 1ªParte (por Rosalie Hale Cullen)

Bolas, eu ainda estava lixada! Como eu estava lixada! Que raiva! Mas será que toda a gente nesta casa só servia para gozar com a minha cara? Nem as minhas coisas são só minhas, agora? Poupem-me!
Não, desta vez, a Alice tinha ido longe demais. Ao limite, mesmo. Tinha passado das marcas. Eu e ela já não nos dávamos lá muito bem, mas quando ela me fazia destas, eu só tinha vontade de matá-la.

– Vá lá, Rose, abre a porta!

– Vai-te embora, Emmett!

– Rose... Por favor, abre a porta. Vamos conversar. Os dois.

– Sobre o quê? Sobre a nova namorada do Edward? O novo assunto cá de casa do qual toda a gente faz questão de falar? O assunto acerca do qual até tu passas o tempo a falar, Emmett? Não, obrigada. Deixa-me em paz.

– Rosalie Lilian Hale Cullen, tu estás com ciúmes da Bella?

Ok. Agora era o cúmulo. Insinuar que eu tinha ciúmes de um pãozinho sem sal daqueles era, de facto, o cúmulo. Como se houvesse alguma coisa para invejar nela! Era eu que era perfeita, sempre fora! Mais nenhuma me chegava aos calcanhares. Muito menos esta Bella. Oh, vá lá! Ela nem sequer fazia justiça ao nome que tinha!

– Tenho alguma razão para ter ciúmes dela? - perguntei, depois de abrir a porta.

– Claro que não, gata!

Continuei com a mesma expressão amuada, enquanto os braços de Emmett me rodeavam a cintura.

– Deixa-me. Estou zangada contigo.

– Comigo? Porquê?

– Porque estou. Apetece-me estar. Não posso?

– Podes. Com uma condição - disse, enquanto me beijava o pescoço. Nem consegui responder - Deixas-me redimir-me.

Sorri.

– Estás à vontade.

Eu e Emmett poderíamos ter ficado naquilo o resto do tempo, o resto da noite, só os dois fechados no meu quarto a fazer sabe-se lá que coisas boas. Mas a algazarra que chegava do rés-do-chão veio interromper o nosso momento. Sem ter mais energia nem vontade para continuar, decidimos descer as escadas. Mas ele que nem pensasse que isso me faria mudar de ideias. Se aquela insonsa continuasse cá em casa, eu nem lhe dirigeria a palavra. E muito menos à Alice, que era a principal culpada de tudo aquilo. A ela muito menos. Aquela anã irritante que nem pensasse nisso.

– Vamos levá-la para o Hospital, ela precisa de pontos.

Tentei ver o que se passava lá fora. Via apenas os vultos de Alice, Jasper e Esme e de mais duas pessoas que eu não conhecia em volta de alguém que estava estendido no chão. Edward e Carlisle estavam ajoelhados, inclinados lado a lado, sobre essa pessoa.

– Vá lá, Bella, vamos. Aguenta-te.

A mulher que estava com Esme chorava. O homem limitava-se a olhar para o chão e parecia bastante abalado. Ao que parecia, a rapariga que acabara de sair da minha casa, tinha sido atropelada ou algo assim. Oh, boa!
Vi o homem ao lado da mulher que chorava ir direito a um carro parado na estrada.

– Tu! Estás preso!

– Mas eu não fiz nada!

– Podias tê-la morto! Vinhas a alta velocidade e atropelaste um peão, no mínimo é carta apreendida! Esquadra já! Vem comigo!

Saí porta fora a passos lentos e aproximei-me deles. Carlisle tentava pegar em Bella após a chegada da ambulância, com a ajuda de Jasper, enquanto os olhos de Edward os seguiam, inundados pela preocupação. Quando me encarou, vi o rosto dele contorcer-se de raiva.

– A culpa disto é toda tua - disse, simplesmente, antes de passar por mim para os seguir.


...

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